Sala de Jantar

Assim que entrámos em casa fomos direito à sala de jantar, onde já estavam quase todos. Fiz as apresentações assim que olharam para nós e cumprimentei toda a gente. Depois disso dei a mão à Aimee e levei-a à cozinha, onde estava a minha mãe.
- Mãe, esta é a Aimee, a minha namorada - Sorri, e soltei uma pequena gargalhada ao ver a cara da minha mãe.
- Oh minha querida, finalmente conheço-te han?! Dá cá dois beijinhos! - Disse ela toda contente, limpando as mãos ao pano e cumprimentando a minha namorada depois.

Sorri, cumprimentando a sua familia deixando que ele me levasse até à cozinha - boa noite sra. rocha - disse num portugues estranho mas ali teria de falar assim - o prazer e todo meu - garanti, dando.lhe dois beijinhos como ela tinha pedido - sou a aimee

- Eu sei minha querida, o Rô já me falou muito de ti! Só bem, claro! O meu menino está caidinho por ti, como já deves ter reparado... Aliás, toda a gente reparou! - Disse ela toda sorridente, e eu acabei por revirar os olhos. Não tarda estava aí a mostrar as fotografias de quando eu era bebé.
- Sim mãe, não é preciso falares como se eu não estivesse aqui - Ri baixinho

Ri.me e olhei para ele - bem, ao menos não sou a unica caidinha aqui porque eu também estou caidinha por ele - abracei.o - eu queria.lhe perguntar uma coisa.. importa.se que o rodrigo vá comigo para os estados unidos ? eu nao quero separa.lo da familia e ele continua a dizer que nao tem mal

A minha mãe riu baixinho e abanou a cabeça - Não vais separá-lo da família minha querida! Ele sempre quis ir para os Estados Unidos desde que o tio lhe falou disso quando ele era pequeno! Sabes, eu tenho um irmão que vive por lá, não te sei dizer bem onde... Foi ele que deu grande parte do dinheiro para o Rô comprar o carro que sempre quis. Só não comprou na totalidade porque o teu namorado não quis - Encolheu os ombros e fez uma careta e eu não consegui evitar e acabei por rir.

Olhei para ele e sorri - eu quero que ele vá comigo mas não é justo leva.lo para tão longe - fiz uma careta - e obriga.lo a ficar longe de si e da irmã e da familia que gosta tanto dele - disse e abracei.o - nao quero que me culpe por levar o seu filho para longe

- Minha querida, não te preocupes com isso! Vocês são jovens e têm é de viver a vossa vida como desejarem! E depois, pode ser que seja desta vez que eu vá finalmente visitar o meu irmão lá ao estrangeiro como ele sempre quis! - Riu baixinho - Tu não o estás a roubar de nós, nem quero que penses assim está bem?

assenti a sua mãe e sorri - obrigada sra. rocha. ah e antes que pergunte, adorava ser sua nora - disse toda contente e puxei.o para beijar a sua bochecha - vamos os dois para nova iorque

A minha mãe sorriu toda carinhosa enquanto nos apreciava.
- Eu sei amor, eu já te tinha dito isso mas tu não tinhas acreditado - Ri baixinho e depois dei-lhe um beijinho.
- Pois, mas agora vão é para a mesa que devem estar cheios de fome! - Refilou, levando o resto da comida para a sala de jantar. Dei novamente a mão à Aimee e levei-a de novo para a sala, sentando-me com ela à mesa
- Eu disse-te que a minha mãe faz banquetes - Ri baixinho

Sorri e beijei.o - eu estou esfomeada, lembras.te ? - perguntei, rindo.me. Fomos para a sala de jantar e sentei.me ao seu lado. A sua mãe acabou por me servir - obrigada - agradeci pela milesima vez - cheira tudo tao bem

- Então aproveita porque eu não sei cozinhar assim. Aliás, não sei cozinhar de todo - Todos se riram e eu acabei por me juntar à galhofa. Servi-me a mim e à minha irmã e depois virei-me para Aimee - O que queres beber amor?

- água chega, eu sei servir.me a sério - sorri e comecei a comer. tinha tanta fome que me empaturrei de comida - hmmm sra. rocha está tudo delicioso - disse enquanto engolia - e eu estava cheia de fome

Sorri-lhe e mesmo assim servi-a e depois comemos até não podermos mais.
- Fico feliz por teres gostado minha querida! Não queres uma sobremesazinha? Um café ou um chá? - Perguntou ela toda preocupada enquanto tirava os pratos da mesa mais a minha irmã.

- não sra. rocha, eu já comi tanto que estou quase a rebentar - ri.me e ajudei.a a levantar a mesa - rodrigo não faz mal eu dormir cá ? - perguntei ao seu ouvido - ou é melhor perguntar a tua mae ?

Recostei-me na cadeira e bati na barriga, rindo-me ao perceber que estava ligeiramente inchada. Olhei para ela quando tirei o telemóvel do bolso e abanei-o - Não amor. Eu já tinha dito à minha mãe que passavas cá a noite quando lhe mandei a sms a dizer que comíamos cá - Sorri e dei-lhe um beijinho.

Sorri e beijei.o - estou desejosa de ficar a sos contigo - disse, levando os pratos que tinha na mao até a cozinha, sendo expulsa pela sua mae - vamos para o teu quarto ? - perguntei, abraçando.o por trás

- Eu avisei-te - Ri baixinho quando ouvi a minha mãe a recusar a sua ajuda. Sorri com o seu abraço e assenti - Vamos amor. Até te levava ao colo, mas acho que me batias até eu ficar com uma nódoa negra - Disse na brincadeira

- Sim, não vou ao colo. Não com toda a tua familia aqui - arregalei os olhos e peguei.lhe na mao, puxando.o para o seu quarto. quando ambos entramos, tranquei a porta para que nao fossemos interrompidos e sorri, aproximando.me dele

- Eu não me chamo Alexandra amor - Sussurrei-lhe e ri baixinho quando a minha mãe também se riu. Acariciei a mão da minha namorada e depois de nos sentarmos, servi primeiro o prato dela - Chega assim amor? - Perguntei baixinho, mostrando-lhe o que tinha no prato

Assenti sem levantar o rosto para nao verem a minha bochecha corada. - alias isso ate e muita comida.. eu nao como tanto, nao quero engordar - abanei a cabeça

- E pronto, as parolices do meu amor voltaram - Sussurrei e ri baixinho, pousando o prato à frente dela - Não te preocupes que se não quiseres tudo eu depois como o resto - Ri novamente e depois servi a minha irmã e só depois disso é que me servi a mim.

- Pois amor, tu podes não reparar mas eu reparo nas roupas quando me visto - suspirei - o que é ridiculo uma vez que tu sabes - murmurei, mordendo o lábio - aposto que não ias buscar se eu agora começasse a engordar desalmadamente - abanei a cabeça, olhando.o - vida de mulher é complicada Rodrigo, vais começar a aprender isso comigo - beijei a sua bochecha e sorri, baixando o rosto para nao olhar a sua mae. tinha ficado bastante envergonhada com o que se tinha passado na sala mesmo que não tenha sido tão grave como com Alexandra, eu continuava envergonhada ate porque era bastante timida

- Amor, tu és lindíssima, mas não foi só pela tua beleza que eu me apaixonei por ti, está bem? E mesmo que engordasses, eu ia amar-te na mesma - Falei sério, encolhendo os ombros depois. Suspirei e comecei então a comer, reparando que ela ainda estava muito envergonhada por causa do que a minha mãe tinha visto. Sorri à minha mãe quando me apercebi que até estava a olhar para ela e depois continuei a comer. Quando ouvi a campainha a tocar de forma muito única, percebi de imediato quem era. As visitas acabaram por entrar sem ninguém lhes ir abrir a porta, pois tinham uma cópia da chave. E, em menos de um minuto, fui esmagado por um forte abraço de uma menina de quatro anos. Peguei nela e sentei-a no meu colo, dando-lhe dois beijinhos. Ela não me queria largar. Sorri para Aimee que agora me olhava e apontei para ela, para que Liliana a olhasse - Diz olá à Aimee. É a namorada do primo.

- Lá estás tu com os elogios que me deixam envergonhada - dei um pequeno encontrão no seu ombro. Ouvi a campainha tocar mas não era um toque normal, parecia que alguem tinha posto o dedo na campainha e deixado la o dedo. Ri.me quando vi uma menina pequenina entrar a correr e abraçar.se a Rodrigo como se não o visse à muito tempo. Sorri e apercebi.me que enquanto tivesse na sua casa teria sempre de falar portugues por causa dos seus pais e agora da menina - Olá - cumprimentei, esticando a mão - como é que te chamas ?