Sala de Estar

Assenti e terminei de limpar o prato que tinha nas mãos, arrumando-o depois e seguindo com ela para a sala que, por estranho que parecesse, ainda estava vazia. Sentámo-nos os dois novamente no sofá e depois olhei-a - Sim..?

- Eu quero que aceites a casa e vás morar para lá - disse sem o olhar - Não é boa ideia escondermos a casa dos teus pais e dos meus. Temos de ser honestos com eles se realmente queremos ter um futuro junto.. a dois.. - suspirei - sei que sou nova para falar disso e tu já tens 25 e talvez queiras estabilizar e eu compreendo mas vais para um sitio novo, tens de ter as tuas experiencias e eu nao vou atrapalhar só porque sou insegura e te quero perto porque me sinto melhor

Fiz uma careta e olhei para ela quando ia apenas a meio do seu discurso - Quer dizer, primeiro pedes-me para mentir por causa da tua mãe e agora já dizes que afinal temos de ser honestos? - Suspirei - Tudo bem, tudo bem. Eu aceito a casa. Mas não é por aceitar a casa que eu vou estar afastado de ti, amor, vais er igual, igual como estamos aqui. E depois mais tarde vens viver comigo - Olhei-a.

- eu sei o que te pedi mas eu tive a pensar e as mentiras depois acabam por vir ao de cima e ai ainda e pior - encolhi os ombros - pois.. igual aqui.. ve.se mesmo que nunca viveste nos estados unidos - suspirei

- Aimee... Eu acredito que só vai ser diferente se nós deixarmos que o seja. Eu sempre ouvi dizer que se se tiver vontade, tudo se faz, tudo se arranja. E acredito verdadeiramente que se nós quisermos iremos conseguir estar juntos sempre que quisermos ou pudermos - Murmurei, segurando a sua mão.

Olhei para as nossas mãos e suspirei - podemos tentar.. mas nunca se sabe o amanha, algo pode correr mal e ao menos assim tu tens um sitio onde morar que é teu - baixei o olhar - só quero que sejas feliz.. comigo ou sem mim

Fechei os olhos e abanei a cabeça - Amor, por uma vez que seja na vida... Larga as tuas inseguranças e essa negatividade, por favor. Sabes que pensamentos negativos trazem coisas do mesmo género, ou seja, se pensarmos muito que algo não vai correr bem, isso pode acabar por acontecer. E nós queremos é que tudo corra bem, amor - Esbocei um pequeno sorriso e beijei-a.

suspirei e deixi que ele me beijasse - eu so sei como as coisas sao la e se ca tu ja tinhas raparigas atras de ti, la vai ser pior porque tu es lindo e elas vao andar atras de ti e sao capazes de tudo para ter o que querem e eu la nao  sou bonita, sou  um paozinho sem sal - encostei.me ao sofá

Ri baixinho e abanei a cabeça - E eu a pensar que já tinha bem claro que não quero saber das outras para nada... Oh amor elas podem correr o que quiserem atrás de mim, que daqui não vão levar nada. Só tu meu amor. - Dei um beijinho na sua mão e depois olhei-a - Não és nada. És linda. Para mim és a rapariga mais linda que eu conheço, e isso é tudo o que interessa, mais nada - Sorri

Suspirei e encostei.me a ele - eu sei o que tu disseste mas se tu achas que sou bonita, quando as vires.. vais ficar deslumbrado e nao te critico porque eu propria admito que elas sao bonitas mas eu so nao te quero perder.. eu amo.te.. - murmurei

- E quando é que tu vais deixar de ser parola, hmm? Eu já vi raparigas americanas de todas as maneiras e feitios, e tu continuas a ser a minha preferida. Tu não me vais perder amor, está bem? Tira lá essas ideias parvas da tua cabecinha, minha tola - Murmurei, abraçando-a com carinho.

abracei.o e escondi o rosto no seu pescoço, ficando calada por alguns momentos - eu sei que sou insegura mas eu tenho as minhas razoes para o ser e eu só tenho medo do que possa acontecer lá.. é um novo mundo para ti, tal como lisboa foi para mim e isso fez com que ficassemos separados por causa da barbie.. e eu nao quero que isso aconteça novamente

- Amor, eu também tenho as minhas inseguranças. Sei lá, e se um empresário novo todo janota se interessa por ti e te ajuda na tua carreira? - Fiz uma careta e abanei a cabeça - Mas eu não vou deixar que isso aconteça. Porque eu amo-te, e muito - Sorri, mexendo nos seus cabelos com cuidado.

- e quais sao as hipoteses de isso acontecer ? - perguntei - quase nulas. ninguem se vai interessar por mim.. se nao se interessaram ate agora, nada vai mudar - suspirei - mas agora isso nao importa, enquanto te tiver ao meu lado - olhei.o

- Nunca digas nunca amor. Se calhar os empresários estão ocupados e ainda não te encontraram... - Arrepiei-me e abanei a cabeça - Nã, tu és minha. Minha. És a minha namorada - Sorri-lhe e ergui o rosto dela, beijando-a depois com todo o amor e carinho.

Contornei o seu pescoço com os braços enquanto correspondia ao seu beijo - continuo a dizer, isso nao vai acontecer. só tu é que viste.. nao sei o que em mim.. e me amas - abracei.o - sim, eu sou tua. tua namorada, tua para sempre

- Hmm, assim já gosto mais - Murmurei, depositando pequenos beijos no topo da sua cabeça - É isso que eu quero que te lembres sempre que tiveres essas ideias parvas. Que somos namorados, que nos amamos um ao outro. E isso é que interessa, pipoquinha - Murmurei, rindo baixinho quando lhe chamei de pipoca outra vez.

Abracei.o com força e sorri - eu sou a tua namorada e eu amo.te muito.. - beijei a sua bochecha - e sou a tua pipoquinha nao sei porque sou pipoquinha mas sou tua

- Eu já te disse porque é que te chamo isso amor. É porque és docinha - Ri baixinho e dei-lhe um beijinho na testa, segurando depois o seu rosto, observando-a enquanto sorria que nem um parvo - Eu também te amo, e muito. Agora e sempre - Murmurei, beijando-a carinhosa e intensamente depois.

Sorri, puxando.o para mim enquanto nos beijavamos - e tu és o meu chocolatinho branco sendo assim. és doce e tens uns abdominais bem definidos que ate parece chocolate

Ergui os sobrolho - Eu sou assim tão pálido? - Perguntei na brincadeira, acabando por rir depois - Ah, não sabia que os chocolates tinham abdominais, sensacional! Mas olha que o chocolate chega a ser viciante e até cura depressões... Sendo assim, sou espantoso - Ri

- nao meu amor, tens assim cor de caramelo - sorri e assenti - realmente, es fantastico. mas és só meu e se curares a depressao a alguem só pode ser a mim - pus a mao dentro da sua camisola

- Uuuh, sou um caramelo? Também é docinho - Sorri e observei a mão dela até a colocar por dentro da minha camisola - Pronto, lá está ela no vício dela... - Disse baixinho, na brincadeira - Amor, hoje queres ir sair comigo à noite? Passamos a noite toda fora, juntos. Só tu e eu.

- os teus abdominais sao fantasticos e eu sou viciada neles e nao tenho medo de o dizer - ri.me, mordendo o labio ao mesmo tempo que tinha feito uma careta. a ultima vez que tinhamos saido a noite, tinha corrido mal - ahm.. nao me vais fazer o mesmo da outra vez, pois nao ? - perguntei enquanto me endireitava - se prometeres que nao o fazes, eu aceito sair contigo mas tens de me levar primeiro a casa e dar.me uma hora para eu me arranjar

- Não amor, não farei tal coisa. Aliás, esse é o último sítio que quero ir. Ou seja, não vamos aí - Ri baixinho e assenti - Até te dou duas se quiseres. Mas não vamos passar a noite na tua casa. Nem na minha - Sorri-lhe docemente, dando-lhe depois um beijo carinhoso mas rápido, pois sabia que ia começar com as perguntas.